terça-feira, 28 de junho de 2011

Meu noivado

Eu pensei que seria mais fácil relatar o dia do meu noivado, mas percebi que não. Queria contar a forma mágica que foi para mim, mas acabei enrolando, talvez por querer me deliciar sozinha com as lembranças. Mas agora contarei.

Não foi surpresa para mim, na verdade. Desde antes da aliança de compromisso falo para meu amor que gostatia de estar presente na hora da escolha, afinal, se é uma coisa que terei que usar por tanto tempo, então que seja de meu agrado. Sendo assim, no dia 24 de novembro de 2010, fomos nós dois, juntos, escolher a aliança de compromisso perfeita.

Com a aliança de noivado não foi diferente. Ele já havia feito o pedido: "Quer se casa comigo?" e, claro, eu aceitei. Só faltava a aliança para oficializar, mas mais uma vez eu deixei bem claro que queria estar junto na escolha. Fomos a joalherias renomadas e finalmente, após tantas amostras, vi aquele modelo. Lindo, perfeito! Mas o orçamento não cabia em nosso bolso no momento. Resolvemos esperar até o próximo mês, que se tornou outro mês e depois mais um. Mas o dia chegou. Voltamos a joalheria para reorçar as alianças, mas o preço havia subido bastante. E agora? Não esperávamos que estivesse assim tão cara. Mas, espere! E aquela joalheria que disse que se levássemos o modelo, eles fariam igual?

Corremos para essa segunda joalheria e orçamos. Nossa, ficava bem mais em conta. Mais barato do que o primeiro orçamento de meses atrás. Como a vendedora da loja 1 falou para voltarmos lá caso conseguíssemos uma oferta melhor, assim o fizemos. Demos o preço da loja 2 e a vendedora da loja 1 cobriu a oferta. Voltamos na loja 2 para ver se conseguiamos mais deconto e dito e feito. Como a loja 1 não podia abaixar mais o preço, fechamos com a loja 2 e as alianças ficariam prontas dali quatro dias.

Meu amor até pensou em ir buscar as alianças sem mim, mas agradeço por não tê-lo feito, pois o joalheiro fez outro modelo de aliança. Fiquei bem chateada, arrependida de não ter feito na loja 1, mas o joalheiro pediu desculpas e nos garantiu que refaria no modelo certo. Nos acompanhou até a vitrine da loja 1, onde mostramos-lhe o modelo certo (ele havia confundido, pensado que queríamos outro que tinha alí). Dessa vez, ficariam prontas no dia seguinte. Para não perder a noite, eu e meu amor fomos jantar em um romântico restaurante italiano.

No dia seguinte faríamos um jantar para nossos pais em minha casa. Estava super corrida, mas fomos juntos buscar as alianças (de novo) e dessa vez estava tudo certo. Pena que o joalheiro não estava lá, pois queria agradecer-lhe. Em todo caso, pagamos, pegamos as alianças naquela caixinha linda que os homens sempre abrem ao se ajoelharem e fazerem o pedido.

Fomos para minha casa, concluímos a preparação do jantar, nos arrumamos e esperamos. Quando estavam todos reunidos, jantamos e, antes da sobremesa, ele se levantou, chamou a atenção de todos e fez uma declaração muito linda. Creio que nunca fiquei tão sem graça. Feliz, mas sem graça. Ele pediu a minha mão a meu pai (que fez aquela cara de "fazer o que, se é o que vocês querem..."), tirou a aliança de prata do meu dedo e colocou a de ouro. Eu fiz o mesmo. E nos beijamos. Foi muito lindo (mas se fôssemos nós dois, sem os pais olhando, teríamos nos sentido mais a vontade).

Para muitos, o fato de não haver a surpresa quebra o romantismo. Mas para mim, é o contrário. Só mostra que realmente estaremos sempre juntos, que a opinião de um e de outro é importante. Mostra que realmente nos amamos.

Um comentário:

  1. Ai Lu, parabéns!!!! Que Deus ilumine sempre as escolhas de ambos como um só e que os encaminhe para a felicidade.
    Te amo!

    ResponderExcluir