O casamento não fica pronto da noite para o dia. O amor conjugal leva tempo para amadurecer. Os casados fazem compras juntos, juntos cuidam dos filhos, dos velhos pais de um e de outro. Mas nem sempre tudo parece ir bem. Por vezes falta entrega mais generosa que não significa anular-se. Nem sempre os casados vivem uma fidelidade que seja criativa. Vivem por viver. Nem sempre têm a coragem de recomeçar. Casamento não combina com comodismo, rotina e mesmice. O casamento cresce e viceja quando os casados são capazes de limpar os olhos e os óculos e ver os gestos de amor que são postos. O casamento cresce quando os dois caminham juntos. Quando um quer e outro não quer, não há avanços. Um e outro precisam ser protagonistas do amor conjugal. Bom mesmo é quando os dois procuram acelerar a cicatrização de feridas e quando, sabiamente, aprendem as lições que a vida lhes dá.
Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM
freialmir@gmail.com
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