Pensei muito a respeito do título deste post e por pouco não
coloquei “O terror da lista de convidados”. Mas fiquei com medo de acabar
espantando leitoras, pois estou aqui para, além de partilhar minhas
experiências, também dar dicas preciosas que aprendi.
Primeiramente, vamos explicar o porquê da palavra “terror”.
Só quem entende de verdade é quem já passou por isso. Eu, ingenuamente, pensava
que era só colocar os nomes dos conhecidos num papel e pronto (aqui deixo a
dica: abuse do Excel; não faça como eu que fiz num caderno e depois tive que
digitalizar tudo para não ter que escrever e reescrever). Mas é beeeeem mais
complexo que isso.
Para começar, o número de convidados define o quanto você
vai gastar, de forma diretamente proporcional, ou seja, quanto mais convidados,
mais pobre você vai ficar. Quando fiz o primeiro rascunho da lista, coloquei
todos que conhecia, mas já estava beirando os trezentos convidados, o que era
inviável para meu orçamento e dessa forma não teríamos condição de fazer festa.
“A gente dá um jeito”, disse-me até então meu super mega
otimista noivo. Mas quando fomos informar aos nossos pais da nossa lista e quem
estávamos convidando da família, foi surgindo mais um moooooonte de nomes. De
gente que nem conheciamos. Fui atrás de conselhos na internet e encontrei algo
muito relevante.
Fernanda Floret,
uma blogueira que está sendo anjo na minha vida, nos ensina a fazer as seguintes
perguntas:
1. Eu costumo frequentar a casa dessa
pessoa ou ela frequenta a minha?
2. Eu tenho o telefone dessa pessoa na
minha agenda e sei que posso ligar sempre que precisar?
3. Essa pessoa me ligou no meu último
aniversário para desejar felicidades? (mensagem via orkut e facebook não
conta!!)
Se
a resposta for negativa, pode descartar a pessoa. Ela diz também que as mesmas
perguntinha devem ser ensinadas aos pais na hora de eles opinarem.
Em
outros sites li também que antigamente se tinha muito aquela ideia de que
casamento é para os amigos e conhecidos dos pais, para que eles pudessem
mostrar que esta etapa estava cumprida. Hoje, como muitos noivos pagam todas as
contas sozinhos, isso está mudando. Só meu pai que não sabe disso!
Cheguei
ao ponto de pensar em guilhotinar amigos para poder colocar os parentes dele
que eu nem conheço. Pois, apesar de todos os meus argumentos, ele não cedeu.
Ficou super ofendido.
E
pode ser o pai ou mãe de qualquer um que esteja se dirigindo ao altar. Então, eis
um conselho que um cerimonialista me disse uma vez, num outro contesto, mas que
também se encaixa aqui: “o que fica depois da festa de casamento é a família, o
dia a dia; às vezes vale a pena abrir mãos de algumas coisas em prol do bom
convívio”. Noivas, não digo que devem ser totalmente passivas, aceitar tudo o
que lhes pedem, mas às vezes realmente podemos fazer algumas concessões.
Bom,
meu noivo não deixou que eu cortasse nenhum amigo da lista. Na verdade, ele
lidou muito bem com meu surto na ocasião. Acreditem, essa história de lista deu
o que falar. Sentamos, orçamos, conversamos... No final, decidimos por não
fazer a festa, pois o orçamento estava mesmo curto. Foi um alívio tirar esse
peso das costas. Mas ao mesmo tempo, não ia curtir meu momento noiva um pouco
mais. Foi aí que minha linda sogrinha nos ofereceu a festa por conta e risco
dela, e problema resolvido.
Mas,
se você não tem uma sogra como a minha, e se a lista tá muito grande, converse
com calma com seus pais e sogros, esclareça a situação financeira, faça as
perguntinhas acima juntos. Agora, se eles estão contribuindo financeiramente,
aí o melhor é fazer um agrado e chamar quem eles querem.
Sogrinha abençoada!!! Sua sortuda!!! Bjo =]
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